Luanda voltou a normalidade, após os três dias de greve dos taxistas contra o aumento do preço dos combustíveis, que obrigou a encurtar rotas e à subida das tarifas. Os protestos estão relacionados com o custo de vida.
Como escreveu no PÚBLICO o activista Hitler Samussuku, “quem convocou o povo para as ruas em Angola tem um nome antigo, um rosto conhecido e um grito que não precisa de microfone: a fome”.
Os protestos deram origem a violentos tumultos, pilhagens e confrontos, que provocaram 22 mortos, 197 feridos e mais de 1200 detenções só na província da capital.
Mas nem todos os detidos estão relacionados com o uso da violência ou da prática de pilhagens. Entre eles estão vários activistas dos direitos humanos em Angola, que têm sido perseguidos nos últimos dias.
O regime está a aproveitar a ocasião para deter e silenciar quem o critica? Este protesto social pode ter consequências políticas?
Inês Amaral, investigadora do CES, e activista que acompanha de perto a situação angolana, é a convidada deste episódio.
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