
Pedro Siza Vieira: “Vamos para eleições por motivos fúteis e olhamos para elas com bastante enfado”
A situação em Gaza é catastrófica, a fome espalha-se à medida que o tempo passa desde que há mais de dois meses Israel determinou um embargo total. Faltam medicamentos, alimentos e água. Como entender tamanha desumanidade perante uma crise que a história registará como genocídio, mas que agora é apenas um rodapé noticioso?
Tem mais destaque a viagem de negócios de Trump ao Médio Oriente, com a polémica do super Boeing de luxo oferecido a Trump pelo Catar, a compra de armamento norte-americano pelos sauditas no valor de 140 mil milhões de dólares, o fim das sanções à Síria acompanhada do direito a construir uma Trump Tower em Damasco.
Enquanto isso, cresce a convicção de que a paz pode chegar à Ucrânia, mas no momento em que gravamos este episódio não é certo que Putin vá à Turquia e assim também não vão Zelensky e muito menos Trump. Haverá pelo menos um cessar-fogo. A Europa diz que sem isso, vem aí um reforço de sanções à Rússia.
Por cá, onde oito líderes de partidos com assento parlamentar a desfilar em campanha não esbarram com uma ideia para mudar o país e onde o que é bom é ir a programas de entretenimento ou conversar com comediantes e nunca dar uma entrevista a jornais de referência, as sondagens indicam que vai ficar tudo mais ou menos na mesma. O que Marcelo espera é que, sendo assim, o PS volte a viabilizar um governo de Montenegro. Será possível? E se o PS vencer com maioria à direita, que reciprocidade vai valer? A do ano passado, governa quem ganha, ou a de 2015, governa quem tem apoio maioritário no Parlamento?
No Bloco Central, o Paulo Baldaia faz as perguntas, os comentadores residentes Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira comentam.
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