
Pedro Siza Vieira: “O governo quer aparecer como tendo mão dura nos imigrantes para crescer eleitoralmente no campo do Chega”
Num mundo em que tudo pode acontecer, era suposto não haver grandes surpresas, mas isso era só até chegarmos ao momento em que a Alemanha tinha de escolher um novo chanceler. Como as negociações para garantir que essa votação acontecia à primeira foram longas, ninguém esperava que uma coligação que tem maioria de 328 deputados não fosse capaz de obter 316 votos secretos. Foi à segunda tentativa. Ainda assim, na Alemanha quem ficou a rir foi Alice Weidel, da AfD, partido considerado pelas secretas alemãs como uma organização extremista que ameaça a Constituição. A ilegalização deste partido, segundo mais votado nas últimas eleições, e primeiro em sondagens recentes, é assunto para os tribunais alemães.
Extremismos e populismos versus democratas à volta do mundo, com destaque esta semana para a Austrália, a Roménia e o Reino Unido, é tema para a conversa do Bloco Central, onde os comentadores residentes, Pedro Marques Lopes e Pedro Siza Vieira, também vão conversar sobre a intenção declarada por Netanyahu de tomar posse de Gaza.
Por cá, terminaram os debates, começou a campanha propriamente dita, dando destaque às questões da imigração, e a incógnita que nos vai acompanhar até à noite de dia 18 tem a ver com as condições de governabilidade. Cavaco Silva apareceu para apelar ao voto no PSD e caucionar a ética e a moral de Montenegro.
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