
Pra quem não conhecia Charlie Kirk, ele era um norte-americano de 29 anos, ativista e comunicador de extrema-direita, grande defensor de Donald Trump, propagador de teorias conspiracionistas, como ideias de fraude nas eleições norte-americanas de 2020, marxismo cultural, globalismo e o negacionismo quanto às mudanças climáticas. Em 10 de setembro, Kirk foi assassinado durante um evento em uma universidade nos Estados Unidos e suas posições viraram tema de interesse no debate público não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.
A morte dele foi motivo de comoção entre algumas pessoas da comunidade judaica. Em Israel, por exemplo, teve até prefeito querendo homenagear Kirk com o nome de rua. Ele era visto como um defensor de Israel, e as homenagens vinham junto com fotos dele com a esposa em Jerusalém. Ainda que visto como um ativista a favor de Israel, Charlie Kirk tem um relevante histórico de declarações antissemitas. Ele disseminava teorias conspiratórias contra judeus, além de atacar outras minorias. Esse fenômeno nos trouxe a pensar sobre a ideia de um antissemitismo sionista, será que isso é possível?
Para nos ajudar a refletir sobre o tema conversamos agora com Daniel Douek, cientista social assessor do IBI e mestre em letras pelo programa de estudos judaicos e arábes da USP.
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