T3 #43 Paula Hawkins

Quem se lembra do thriller “A Rapariga no comboio”? Alguns livros mais tarde, a premiada autora britânica Paula Hawkins tem nova obra e fala sobre ela. E, claro, como estamos num podcast de recomendações, ficamos a saber 4 livros que recomenda. Os livros que escolheu: Small Mercies, Dennis Lehane; Clean (Limpa), Alia Trabucco Zeran; Clear, Carys Davies; The Echoes, Evie Wyld. Outra referências: When Women kill, Alia Trabucco Zerán Livros que tem em Portugal: A Rapariga no Comboio; Escrito na Água; Um Fogo Lento; A Hora Azul. O “pen name” que usou para romance: Amy Silver. Os que recomendei: Um Casamento Americano, Tayari Jones; Karin Slaughter: As séries Grant County e Will Trent, e o “standalone” Pretty Girls. Os livros aqui: www.wook.pt

Pensei em separar esta conversa em duas partes mas seria maldade. Está tão boa, tão boa, que merece ser ouvida de enfiada. Um escritor incrível, um comunicador nato, um leitor inspirador. Lá está, faz jus ao nome: Vale a pena. Valeu. Vencedor do Prémio Saramago 2022 com o romance “Dor Fantasma”, hoje conhecemos melhor o Rafael Gallo, autor paulista que agora vive em Portugal. Os livros que escolheu: Grande Sertão: Veredas, João Guimarães Rosa; Laços de família, Clarice Lispector; Libertinagem, Manuel Bandeira; Ensaio sobre a cegueira, José Saramago. Outras referências: Chico Buarque: Budapeste; Leite Derramado; Anos de chumbo (contos). Lígia Fagundes Teles; Jorge Amado; Clarice Lispector: A Imitação da Rosa; O Amor; A Paixão segundo G.H.; A hora da Estrela. Sinfonia em branco, Adriana Lisboa; Cemitério de Pianos, José Luís Peixoto; Os Malaquias, Andréa del Fuego. Os que escreveu: Réveillon e Outros Dias; Rebentar; Dor Fantasma; Cavalos no Escuro. Recomendei: “O que a chama iluminou”, Afonso Cruz; Ofereci: Quando servi Gil Vicente, João Reis. Os livros aqui: www.wook.pt

Pedro Freitas é o “Poeta da Cidade”, poeta editado, dizedor de poesia e performer. Os livros que escolheu: Poesia de Daniel Faria; Mataram a Cotovia, Harper Lee; Crítica da Razão Negra, Achille Mbembe; Poesia Reunida, Maria do Rosário Pedreira. Outras referências: O poema do Carlos do Carmo cantado pelos Amor Electro: “No teu poema”; (José) Tolentino de Mendonça; O ensaio que escreveu: “Serei preto o suficiente?” O podcast: Dizer. O site: poetadacidade.com. Os livros que publicou: Ela, metafisicamente d’outro mundo; Vim sem tempo. O que ofereci: O Verão Selvagem dos Teus Olhos, Ana Teresa Pereira. Os livros aqui: www.wook.pt

É poeta na prosa e na fala. Que conversa tão boa, cheia de doçura e leituras que passam para a frente na lista por ler. Convido a conhecerem (e a lerem) a autora premiada Aline Bei. Os livros que escolheu: Jóquei, Matilde Campilho; É a Ales, Jon Fosse; A hora da estrela, Clarice Lispector; Livro do desassossego. F. Pessoa; Outras referências: A Paixão Segundo G.H., Clarice Lispector; Tabacaria, poema de F. Pessoa; Os Diários de Virginia Woolf; Lygia Fagundes Telles. Os que escreveu: O peso do pássaro morto; A pequena coreografia do adeus. O que ofereci: Alegria para o fim do mundo, Andreia C. Faria. Dança de butoh, de Kazuo Ohno: My Mother; Programa referido com autores: Sangue latino. Os livros aqui: www.wook.pt

Jornalista, crítico literário, cronista, diarista, tradutor, poeta. Não necessariamente por esta ordem. O que escolheu o Pedro Mexia, entre tantos livros que diariamente o rodeiam e porque tem o T.S. Eliot um lugar especial? É um dos rostos do programa "Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer" (eu não tenho medo: Voldemort!), anteriormente conhecido como "Governo Sombra". Os livros que o Pedro escolheu: O Cerejal, Anton Tchekhov A Terra Devastada,T. S. Eliot Ofício de Viver, Cesare Pavese Fiesta (O sol nasce para sempre), Ernest Hemingway Outras referências na conversa: A. Tchekhov: A Gaivota; Três Irmãs; O Vizinho Vânia. T.S. Eliot: A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock; “Os quatro quartetos” lidos pelo actor Jeremy Irons O Adeus às Armas, E. Hemingway. O mais recente que publicou: Poemas Reunidos. O que recomendei: Reviver o passado em Brideshead, Evelyn Waugh; O meu irmão Serge, Yasmina Reza; Encontro, Natasha Brown. O que ofereci: A Subtração, Alia Trabucco Zeran. Filme referido: Quem tem medo de Virginia Woolf? Os livros aqui: www.wook.pt

Antes de ser escritora, e durante, e depois, a Paula Gicovate é uma leitora entusiasta. E trouxe esse entusiasmo para esta óptima conversa que... valeu. O que esta autora brasileira publicada em Portugal partilhou: As leituras escolhidas: Ioga, Emmanuel Carrere; A Boa Sorte, Rosa Montero; Poeta Chileno, Alejandro Zambra; A Solitária, Eliana Alves Cruz; Morreste-me, José Luis Peixoto. Outras referências: Nora Ephron: Amor é fogo (“Heartburn”); Não Gosto do Meu Pescoço; A louca da casa, Rosa Montero; Somos o esquecimento que seremos, Héctor Abad Faciolince; O barulho das coisas ao cair, Juan Gabriel Vasquez; Giovana Madalosso: Suite Tóquio; Tudo pode ser roubado. Dolly Alderton; O livro publicado em Portugal: Notas sobre a Impermanência. Recomendei: Dolly Alderton: Tudo o que sei sobre o amor; Bom partido; “Querida Dolly, sobre o amor, a vida e a amizade.” Quarto de despejo, Diário de uma favelada, Carolina Maria de Jesus; Ideias para adiar o fim do mundo, Ailton Krenak; O que ofereci: O filho de mil homens, Valter Hugo Mãe. Os livros aqui: www.wook.pt

Rachel Lynn Solomon is a young journalist and bold writer that you can get to know also as a reader in this conversation. The books Rachel chose: Queenie, Candice Carty-Williams; Thank you for listening, Julia Whelan; We are ok, Nina LaCour; The neighbor favor, Kristina Forest. Other books mentioned: Meg Cabot: All American Girl; The Queen of Babble” series. Some of the books Rachel wrote, translated to Portuguese: The Ex Talk (Fala com o Ex), Weather Girl (Faça chuva ou faça sol) Business or Pleasure (Negócios ou prazer). I recommended: The Giver of Stars, Jojo Moyes (As Mensageiras da Esperança); Marian Keyes: Grown ups; The Break. Honey and Spice (Mel & Pimenta), Bolu Babalola. Rock Band mentioned: Sleater-Kinney. Os livros aqui: www.wook.pt

Jornalista, escritor, editor e comentador político português, o Miguel Sousa Tavares deu a conhecer alguns dos livros que adorou, e partilhou boas histórias à volta de outros. Gravado ao vivo numa capela lindíssima em Braga, onde decorreu o festival literário Utopia, o “Espaço Vita”. A acústica não é a melhor, um micro era fugidio e o áudio que me chegou trazia frases cortadas. No entanto, e edição feita dentro do possível, espero que gostem, independentemente destas circunstâncias. Os livros que o Miguel escolheu para a conversa: Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar; Anna Karenina, Lev Tolstói; Cem anos de solidão, Gabriel García Márquez; O Velho que lia Romances de Amor, Luís Sepúlveda. Outras referências: Um defeito de côr, Ana Maria Gonçalves; Souvenirs Pieux (Memórias Piedosas), Marguerite Yourcenar; Gabriel García Márquez: O Amor em Tempos de Cólera; O general no Seu Labirinto; Memória das Minhas Putas Tristes. Mrs Dalloway, Virginia Woolf; Erico Veríssimo: O tempo e o Vento; Senhor embaixador. Patagónia Express, Luís Sepúlveda. Amiga genial, Elena Ferrante; Guerra e Paz, Tolstói. Alguns dos livros que escreveu: Sul; Equador; Não se encontra o que se procura; Rio das Flores; Madrugada Suja; Cebola Crua com Sal e Broa; Último Olhar. Livros infantis: O Segredo do Rio; Ismael e Chopin. Recomendei: Hector Abad Faciolince: Somos o esquecimento que seremos; Salvo o meu coração, está tudo bem. Ofereci: A coisa mais próxima da Vida, James Wood e Canción, Eduardo Halfon. Restaurante de Braga que referiu: Arcoense. Os livros aqui: www.wook.pt

Quase que dispensa apresentações, esta super actriz, tão conhecida e respeitada. E a Rita Blanco enquanto leitora, quem conhece? Saímos ainda mais fãs e com novos livros por ler que, como tanto disse esta óptima convidada, valem a pena. Os livros que escolheu: Tempos difíceis, Charles Dickens; Sei porque canta o pássaro na gaiola, Maya Angelou; Da próxima vez, o fogo. James Baldwin; A Trilogia de Copenhaga, Tove Ditlevsen. Outras referências: Os Rostos, Tove Ditlevsen; A Lição de Caligrafia, conto Mia Couto; A Cegueira do Rio, Mia Couto. O que sugeri: Somos o esquecimento que seremos, Héctor Abad Faciolince; Velar por ela, Jean-Baptiste Andrea. O que a Rita escolheu: Melhor não contar, Tatiana Salem Levy. Os livros aqui: www.wook.pt

Nunca pensei dizer isto mas esta conversa foi (e é) literalmente de ir às lágrimas. Que beleza. Encantei-me pelos seus livros e depois pelo escritor, que abriu o coração nesta conversa tão... quentinha. Saímos abraçados, não consigo explicar de outra forma. É considerado um dos escritores mais talentosos da literatura latino-americana contemporânea e confirmo. As leituras que o escritor escolheu: Porque não sou Cristão, Bertrand Russell Fuga sem fim, Joseph Roth Léxico Familiar, Natalia Ginzburg Se isto é um homem, Primo Levi Outras referências: “Voltaire”; (Denis) Diderot; O nome da rosa, Umberto Eco; Em busca do Tempo Perdido, Proust; Arte de amar, Ovídeo; Joseph Roth: Job; A lenda do Santo bebedor (um conto). "Correspondência 1927-1938, Joseph Roth e Stefan Sweig; O mundo de ontem, Stefan Sweig Natalia Ginzburg: As pequenas virtudes; Todos os nossos ontens. Primo Levi: A Trégua; Os Que Sucumbem e os Que se Salvam. Poesia de Alberto Caeiro; As Mil e uma Noites. Alguns dos livros que escreveu e que estão em Portugal: Somos o esquecimento que seremos; Salvo o meu coração, tudo está bem. O que ofereci: Ágora, Ana Luísa Amaral. A jornalista sobre a qual vai escrever: Victoria Amelina. A editora de Natalia Ginzburg que o Hector refere era com Cesare Pavese. Os livros aqui: www.wook.pt