Martim Sousa Tavares: “Ninguém falava de saúde mental, era uma doença invisível, não sabíamos lidar”
Martim Sousa Tavares é maestro, director da Orquestra sem Fronteiras e director artístico do Festival de Sintra. O entrevistado do segundo episódio do podcast Um homem não chora confessa que, na sua adolescência, chegou a sentir “vergonha” de dizer que tocava piano e de mostrar um lado que podia ser visto como demasiado sensível para o estereótipo então vigente de masculinidade.
Martim Sousa Tavares fala ainda da falta de conhecimento que ele e os amigos tinham, enquanto jovens adultos, da doença mental. "Ninguém falava de saúde mental, era uma doença invisível, não sabíamos lidar com isto", conta. O maestro fala também da relação com os pais e da importância de reconhecer e evitar os padrões que levam à desigualdade de género.
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