Os portugueses poupam mais, mas ainda poupam pouco. Basta comparar as taxas de poupança entre nós com as que se registam na Europa. Por cá, aforram-se 9,8 euros por queda 100 euros de rendimento disponível. Lá fora esse valor sobra para mais de 15 euros. Quer isto dizer que somos país de esbanjadores? Ou será que os salários são tão baixos que nos impedem de desviar parte dos rendimentos para o aforro? Ou será ainda que Portugal as taxas de juro, os certificados aforro ou o investimento na bolsa oferecem tão poucas contrapartidas que o melhor mesmo é gastar o que se tem? Hoje é Dia Mundial da Poupança e o simples facto de haver dia assim justifica que se reflicta sobre a importância de poupar.
Neste P24, ouvimos Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Protecção Financeira da DECO, a associação de defesa do consumidor.
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