O aumento global do consumo de alimentos ultraprocessados é uma grande ameaça à saúde pública. Artigos científicos publicados, esta semana, na revista The Lancet, da autoria de 43 especialistas internacionais, comprova que estes alimentos, ricos em aditivos químicos, açúcares, gorduras e sal, têm vindo a substituir alimentos e refeições frescas.
Como consequência disso, aumentam os casos de obesidade, diabetes de tipo 2, doença cardiovascular, depressão e morte prematura.
Os cientistas estão convencidos de que a melhoria das dietas em todo o mundo não pode depender apenas da mudança de comportamento do consumidor e que são necessárias políticas para reduzir a sua produção, marketing e consumo.
Incluir informação sobre os ingredientes nos rótulos frontais das embalagens, limitar anúncios dirigidos a crianças ou proibir alimentos ultraprocessados em escolas e hospitais são algumas das medidas propostas.
Os investigadores garantem que as multinacionais que dominam o mercado só têm em vista o lucro, em detrimento da saúde pública.
O convidado deste episódio é Nuno Borges, professor da Faculdade de Ciências da Nutrição e da Alimentação da Universidade do Porto e membro da direcção da Associação Portuguesa de Nutrição.
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