Há interesses económicos que estimulam os incêndios em Portugal?

Durante quase um mês, uma vaga de incêndios praticamente incontrolável já consumiu mais de 220 mil hectares de áreas rurais e de floresta em Portugal. É um drama humano para as populações que têm de enfrentar o fogo, muitas vezes sem qualquer espécie de ajuda. O próprio governo reconheceu que houve descoordenação. O secretário de Estado da Protecção Civil disse que foi momentânea, mas o que parece haver é descoordenação estrutural no terreno e nos comandos mesmo ao mais alto nível. É também uma autêntica tragédia ambiental e económica, com muitos milhões de euros de prejuízos e muita biodiversidade destruída.  No Negócios da Semana, em podcast, tentamos perceber que motivações podem existir para sermos o país campeão das ignições de fogo na Europa e até no mundo. As causas humanas são estatisticamente preponderantes, mas será que é só negligência e motivos fúteis? Ou existe mesmo um forte conjunto de incentivos económicos para que a floresta arda com tal intensidade? Há ou não muitos negócios associados ao fogo rural e florestal que dão lucros a muita gente?  São convidados de José Gomes Ferreira o jurista João Massano, bastonário da Ordem dos Advogados e autor de propostas de revisão da legislação penal sobre incendiarismo criminoso; Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão; Clemente Pedro Nunes, especialista de energia, professor universitário, gestor e também proprietário rural; e ainda Vítor Andrade, jornalista do Expresso que viveu esta semana a experiência de combater o incêndio na sua aldeia natal.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Arrancou esta semana o julgamento de José Sócrates no âmbito da Operação Marquês. Acusado de 22 crimes: três de corrupção, 13 de branqueamento de capitais e 6 de fraude fiscal. Ao longo de mais de dez anos foram diversas as peripécias em torno deste processo. Fernando Negrão (jurista) e Henrique Neto (empresário e investidor) são os convidados de José Gomes Ferreira para o debate no programa Negócios da Semana. Emitido na SIC Notícias a 9 de julho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Além do ministério da reforma do Estado, o governo de Luís Montenegro trouxe também a novidade da junção dos ministérios da coesão e da economia. A entrada em funções do novo governo acontece numa altura em que a procura externa baixou, afetando as exportações. Luís Montenegro admitiu que o pedido de urgência na aprovação da baixa do IRS servirá para deixar mais dinheiro no bolso das famílias e para dinamizar a atividade económica. Esta situação acontece a menos de um ano e meio do prazo final de aplicação das verbas do PRR. Ouça a entrevista exclusiva a Manuel Castro Almeida, ministro da economia e da coesão territorial. Emitido na SIC Notícias a 2 de julho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O primeiro ministro comprometeu-se na cimeira da NATO em Haia a aumentar os gastos anuais diretos com Defesa até 3,5 por cento do PIB em 2035. No ano passado, a despesa pública nesta área foi de 1,5 por cento do PIB, pouco mais de 4 mil milhões de euros. Neste caminho para uma economia mais virada para a guerra, qual a evolução da economia europeia e mundial? João Moreira Rato, (economista) Catarina Castro (analista de mercados financeiros) e João Leão (antigo ministro das finanças) são os convidados de José Gomes Ferreira da emissão de Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 25 de junho. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

José Gomes Ferreira convida Armindo Monteiro e António Nogueira Leite para discutir a reforma do Estado e as propostas do novo governo de Luís Montenegro. Entre críticas à lentidão da justiça e à asfixia Judicial, Armindo Monteiro e António Nogueira Leite concordam que é preciso subir os salários e que o governo não deverá ceder às manifestações que poderão existir num futuro próximo. O Negócios da Semana foi exibido dia 18 de junho na SIC Notícias.See omnystudio.com/listener for privacy information.

No dia da posse do novo Governo, Luis Montenegro garantiu aos portugueses que vai fazer tudo para aumentar a produção de riqueza no país,e que Só assim será possível reforçar o Estado Social. Para o primeiro-ministro, a forma de garantir a criação de mais riqueza é através de reformas profundas, a começar pela Reforma da máquina da Administração Pública. Que tipo de reforma da Administração pública é preciso fazer? Luís Miguel Ribeiro (economista, gestor de empresas) – presidente da AEP - Associação Empresarial de Portugal; Joaquim Ventura Leite (economista, foi deputado à Assembleia da República, autor de vários livros e artigos sobre política económica e financeira); Óscar Afonso (economista, professor universitário, diretor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto) são os convidados de José Gomes Ferreira na versão podcast do programa Negócios da semana, emitido na SIC Notícias a 11 de junho.See omnystudio.com/listener for privacy information.

O presidente da República aceitou esta quarta-feira os nomes do novo Governo de Luís Montenegro. Entre as principais novidades está a nomeação de Gonçalo Matias como novo ministro Adjunto e da Reforma do Estado. Também a junção das pastas da Economia com a da Coesão Territorial, incluindo a gestão dos fundos comunitários, que ficam a cargo de Manuel Castro Almeida; E ainda, os novos ministros dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, e da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral. João Confraria, (professor da Lisbon School of Business & Economics da Universidade Católica), Maria João Marques (economista, comentadora SIC de assuntos políticos, económicos e financeiros) e Peter Villax (empresário, gestor e presidente da Associação de Empresas Familiares) são os convidados de José Gomes Ferreira, neste episódio do programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 4 de junho. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Um mês depois do grande apagão, na véspera do Dia Mundial da Energia, já começa a ser tempo de se fazer uma avaliação do Estado do sistema Eléctrico Nacional. Ainda não se conhecem oficialmente as causas do apagão, estão a ser alvo de relatórios parcelares para integrar num relatório europeu preliminar no final de setembro deste ano, e o relatório final só será divulgado em setembro de 2026. Mas há muitas perguntas que se podem e devem fazer agora e que exigem respostas mais rápidas. É importante perceber se o Sistema Elétrico Nacional poderia ter reagido melhor à falha de energia das ligações com a rede espanhola, se tivesse mais centrais a gás natural a funcionar ligadas a rede nacional. Está ou não o sistema eléctrico nacional preparado para enfrentar novos riscos de apagão? E o que foi entretanto feito para reduzir ou minimizar esses riscos? Estará a transição energética, com a aposta em cada vez mais fontes de energia renovável, a ser feita demasiado rapidamente, criando instabilidade na rede e incerteza nos abastecimentos? Será melhor parar para pensar, ou a transição energética é mesmo para levar até ao fim, com Portugal a antecipar as próprias metas combinadas com a União Europeia, numa atitude de bom aluno e ao mesmo tempo de cobaia de expediências de resultado incerto? Porque é que os sucessivos governos nos prometeram mais independência energética com esta transição, e o que temos é cada vez mais e mais importações de eletricidade de Espanha? E porque é que os políticos nos garantem que as renováveis fazem baixar os preços da eletricidade mas a fatura aos consumidores continua a ser muito elevada, estando as famílias portuguesas a pagar o oitavo preço médio mais alto da Zona Euro? Emitido a 28 de maio na SIC Notícias. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Com o resultado das últimas eleições legislativas poderão estar asseguradas melhores condições de governabilidade do país. Por um lado, os maiores partidos da oposição sabem que se provocarem novamente eleições serão penalizados nas urnas e por isso tenderão a evitar a queda do próximo governo. Por outro lado, o mais que provável novo governo da AD liderado por Luís Montenegro deverá vir a ter o apoio da Iniciativa Liberal; seja através de uma coligação formal pós-eleições, contando com ministros desta formação política; seja através de um acordo de incidência parlamentar, a troco da implementação de medidas do programa liberal. Luís Miguel Ribeiro, economista, gestor de empresas, é presidente da AEP, Associação Empresarial de Portugal; Álvaro Mendonça e Moura, jurista, embaixador, é presidente da CAP, Confederação dos Agricultores de Portugal e Pedro Braz Teixeira, economista, diretor do Gabinete de Estudos do Fórum para a Competitividade são os convidados para o debate no programa Negócios da Semana, emitido na SIC Notícias a 21 de maio. Para ver a versão vídeo deste episódio, clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

A poucos dias da votação para as legislativas continua a não se vislumbrar uma solução clara de governação do país. As sucessivas sondagens ora apontam para uma vantagem clara da AD sobre o PS e para uma subida da Iniciativa Liberal; ora para um empate técnico entre a AD e o PS. Iremos continuar a assistir a um desfile de coligações negativas no Parlamento contrariando a vontade de um novo Governo eleito sem maioria absoluta? Ou a um verdadeiro teatro de negociações, ou simulacro de negociações, para a aprovação dos próximos orçamentos do Estado? São convidados desta emissão do Negócios da Semana em podcast, com José Gomes Ferreira, Óscar Afonso (diretor e professor catedrático da Faculdade de Economia do Porto), João Leão (economista, ex-ministro das Finanças do PS) e João Duque (economista e comentador SIC). O programa foi emitido na SIC Notícias a 15 de maio. Para ver este episódio em versão vídeo clique aquiSee omnystudio.com/listener for privacy information.