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Ficção científica ou ensaio filosófico? Bioética, clonagem e transplantes em "Não Me Abandones Jamais" de Kazuo Ishiguro

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Essa é a receita usada por Kazuo Ishiguro para ganhar o Nobel de 2017:

1) crie uma narrativa nostálgica em que uma mulher relembra a sua vida;

2) ambiente essas reminiscências em um mundo levemente distópico em que a clonagem humana é uma realidade;

3) combine tudo isso com um bocado de filosofia, dilemas éticos e personagens ambivalentes.

Voilà!

O resultado é "Não Me Abandone Jamais" (2005), uma narrativa que é uma ficção científica brilhante, uma profunda reflexão filosófica e um soco no estômago existencial, tudo ao mesmo tempo.

Neste episódio, o Áureo reflete sobre os poderes imaginativos da sci-fi que podem nos ajudar a navegar mundos possíveis. Fala-se de clonagem (para além de Albieri, Lucas e Diogo), transplante de órgãos, Descartes, visões mecanicistas do corpo e até da literatura japonesa do século XX.

Por favor, compartilhe o episódio pelo mundo afora! :D E dê uma olhada no @abookamonth, o projeto de leitura em língua inglesa em que o Áureo já ensinou Never Let Me Go e que só trata de obras incríveis como essa.



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