No último episódio, vimos que a presença de corais na narrativa ajuda a entender a identidade de Elza, que considera mais importante o coletivo do que as aspirações pessoais. No coral, que ela canta com os conterrâneos alemães nas reuniões, e que ela sonha em ver apresentações quando for casada na Alemanha, no coral o que prevalece é a voz do coletivo, em detrimento de uma voz individual. A narrativa informa que nesse coral dos imigrantes alemães, os homens cantavam melhor que as mulheres. Não fica claro se isso é pensamento de Elza ou opinião do narrador. Mas Elza tem uma mentalidade um pouco machista, em que ela sempre imagina o homem como provedor e a mulher como submissa, em casa, à espera do marido.
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