Geração 80 podcast

Margarida Vila-Nova: “A nossa geração é uma sobrevivente. Crescemos num limbo, acho que soubemos reinventar-nos a cada crise económica que vimos passar. Agora estamos perto de uma guerra. Eu penso: ‘Mas quando é que isso fica fácil para a minha geração?’”

17/07/2025
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Nasceu em junho de 1983, em Lisboa. Filha única de pais ligados à produção na área do audiovisual. É uma das mais talentosas atrizes portuguesas. Tem uma longa e brilhante carreira em televisão, cinema e teatro, apenas interrompida por uns sabáticos anos em Macau. Ali, interrompeu a carreira como atriz para dedicar-se às “folhas de Excel” numa mercearia portuguesa que abriu, com produtos portugueses, mas das quais não tem saudades. “Queria ter ali uma pausa na vida. Já tinha feito a rica, a pobre, a boa, a má, a vilã, a heroína, estava esgotada profissionalmente”, desabafa. Cresceu com uma mãe exigente e rodeada de adultos: "Acho que fui muito mimada, mas porque cresci rodeada de muito amor, mas tive uma educação relativamente dura. Tenho muito mais dificuldade de impor limites e nãos aos meus filhos do que os meus pais colocaram-me", admite. Para os filhos, só pede que cresçam num “mundo em que haja igualdade, respeito, empatia, solidariedade. “Quero que os meus filhos tenham admiração não só pela mãe, mas também por todas as mulheres”. Quero que respeitem a mulher, a namorada, as filhas que eles tiverem, com todo o respeito e com toda a educação que qualquer ser humano, independentemente do seu sexo, merece ser tratado”, apela nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão. Margarida Vila-Nova é a convidada do novo episódio do Geração 80.

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