
Táctica, estratégia e química de Estado
Montenegro deu um “chega p’ra lá” ao Chega no debate quinzenal. A geometria variável da política portuguesa continua mais táctica do que estratégica. A parceria Ventura / Passos Coelho, que nasceu em Loures, será uma relação por amor ou por interesse? Ninguém sabe. Como não se sabe também que utilização pretende Passos dar ao capital político que tem acumulado à direita. Enquanto isso, Portugal reconheceu o estado da Palestina e as opiniões dividiram-se; mesmo dentro do governo. A tal ponto que o primeiro-ministro, em contramão com o que aconteceu em França ou no Reino Unido, fugiu à fotografia do momento e entregou o palco, por inteiro, ao seu ministro dos negócios estrangeiros. Nas Nações Unidas, Trump e Lula encontraram a química que pode vir a dissolver uma relação difícil. É aquilo a que se pode chamar a “química de Estado”; quem sabe se uma solução para alcançar entendimentos diplomáticos por vias alternativas. As outras, já se percebeu, não estão a funcionar, apesar de Trump o continuar a sonhar com o Nobel da Paz.
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