Os grupos de esquerda são mais hierarquizados e cautelosos ao postar conteúdos nas redes sociais. Já os membros da extrema direita não têm medo errar, eles sempre testam novas estratégias digitais.
A observação é da antropóloga Isabela Kalil, coordenadora do Observatório da Extrema Direita e do curso de sociologia e política da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, no quinto episódio de Eleições na Internet.
"A extrema direita entendeu a importância da mobilização dos afetos, enquanto a esquerda usa um tom professoral, às vezes até de superioridade para 'ensinar o que as pessoas não sabem'. Isso é bem ruim", afirma Kalil.
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Na série Eleições na Internet, a repórter especial da Folha Patrícia Campos Mello recebe convidados para debater as relações entre tecnologia e democracia.
O projeto é uma parceria da Folha com o ITS (Instituto de Tecnologia e Sociedade) e tem o apoio do YouTube.
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