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EP 162 | ECONOMIA: mundos e fundos europeus

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«Quando a economia portuguesa cresce ou se abre ao exterior, e uma multinacional alemã como a Volkswagen pode abrir cá uma fábrica, estamos todos a ganhar neste processo», explica José Alberto Ferreira. Os países mais pobres, porque são os principais recetores de fundos europeus, e os mais ricos que, enquanto principais contribuintes para o orçamento comum da União Europeia, beneficiam da integração económica europeia.

Em Portugal, muito se tem falado sobre fundos europeus. Os 157 mil milhões de euros que recebemos desde que aderimos à CEE, contribuíram para o crescimento do PIB per capita, mas não impediram que o país estagnasse a partir do ano 2000. O que explica este travão no crescimento económico?

O economista vai explicar o que são e para que foram criados os fundos europeus, de onde provêm, quantos existem e quais são, onde podem ser usados, e finalmente reforçar o que fizeram por Portugal: podem ser um mundo burocrático e difícil de entender, mas o progresso a que nos levaram é evidente.

REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS

Documentário da FFMS: «O que ficará dos Fundos Europeus?».
Portal da Comissão Europeia para acompanhar os projetos financiados por fundos europeus, por região, em toda a Europa.
Site do governo português que permite acompanhar a execução dos fundos europeus (incluindo PRR) em tempo real.
Orçamento da União Europeia.
Os fundos europeus e a «maldição dos recursos».
Episódio do podcast «Da Capa à Contracapa», da FFMS e Renascença sobre fundos europeus.

Livros e artigos científicos

Estagnação da economia portuguesa:

Reis (2013). «The Portuguese Slump and Crash and the Euro Crisis», Brookings Papers on Economic Activity, Economic Studies Program, The Brookings Institution, vol. 46, pp 143-210.
Alexandre e Bação (2012). «Portugal before and after the European Union: Facts on Nontradables» NIPE Working Papers 15/2012, NIPE - Universidade do Minho.
Alexandre, Aguiar-Conraria e Bação (2019). «Crise e castigo e o dia seguinte – os desequilíbrios, o resgate e a recuperação da economia portuguesa», Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Impacto dos fundos europeus na economia portuguesa:

Freitas, Santos e Tavares (2017). «O Impacto Económico dos Fundos Europeus», Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Cabral e Campos (2023). «Fundos europeus e desempenho das empresas portuguesas», Revista de Estudos Económicos, Banco de Portugal, vol. IX, N.º 1, pp. 3-26.

BIOS
INÊS CASTEL-BRANCO
Estudou técnicas de televisão e cinema na escola Arte 6. Trabalha na área há 23 anos, em telenovelas e programas de entretenimento . Fez teatro e em cinema protagonizou «Snu» que lhe valeu várias nomeações de melhor atriz.

JOSÉ ALBERTO FERREIRA
Doutorando em Economia no Instituto Universitário Europeu, em Florença. Trabalhou no Banco Central Europeu, com foco na investigação em modelos de política monetária e macroprudencial.

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