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Rafael Domingues conversa com Élen Cerqueira que conta que via meninas fazendo pole e sempre quis fazer, porém, na época, ainda era uma atividade cara que ela não conseguia pagar. Mas, num certo dia abriu um estúdio perto da sua casa e ela se matriculou. Mais ou menos um ano e meio depois, ela se capacitou em pole e começou a dar aulas nesse estúdio onde iniciou a praticar. Élen conta que quando alguém faz uma pesquisa sobre pole se depara com corpos dentro de um padrão e isso acaba fazendo com que a pessoa pense que não conseguirá, mas para ela o pole é plural e todos podem fazer. Como professora, Élen estimula sempre seus alunos a fazerem tudo de uma forma que eles se sintam confortáveis e acolhidos e ela sempre destaca que algumas pessoas irão ter facilidade para executar algum movimento e outras não. Porém, tudo é uma questão de praticar e não desistir. Élen faz parte de um coletivo chamado "afrontosas" que, surgiu em 2019 com cerca de sete mulheres pretas de diversas profissões, onde trazem o discurso da representatividade preta no pole. Ela fala que é muito importante levantar essas questões porque o aluno, provavelmente conseguirá um melhor desemprenho se tiver aula com uma pessoa parecida fisicamente com ele, desde o biotipo até uma jogada de cabelo por exemplo. Essas são coisas que interferem se você não se sente representado. Élen conta que sempre fez esportes e que nunca havia feito dança antes do pole. Para organizar sua aula, Élen pensa no que aquele aluno tem facilidade para poder aprimorar e às vezes, ela também cria uma coreografia para dançar com seus alunos. Por fim, Élen comenta sobre algumas figuras/movimentos e seus nomes que podem variar dependendo da região.
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