Humor à Primeira Vista podcast

Herman José (parte 1): “Nunca me senti autor, fui porque teve de ser. Odeio escrever, sempre odiei, não ao ponto de ficar doente, mas profundamente infeliz”

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Nos últimos tempos Herman José celebrou 70 anos de vida, 50 anos de carreira e 40 anos do mítico programa “O Tal Canal”. O “25 de abril do humor em Portugal”, como alguns lhe chamam, trouxe a modernidade à comédia no país, muito influenciado por Monty Python. Os sucessos na televisão marcaram o público, que na altura ainda estava a descobrir as cores. Várias são as frases que entraram no vocabulário quotidiano dos portugueses: “eu é mais bolos”, “não havia necessidade”, entre outras. Com o passar do tempo tornaram-se expressões que parece que sempre existiram e ninguém inventou, mas eis o autor: Herman José. Atualmente continua na RTP 1, com o programa “Cá por Casa”, e insiste em subir em palco, mesmo com um ombro fraturado e um tendão de aquiles rebentado, como foi o caso neste mês de junho, na Lourinhã, antes de um concerto.

Num episódio especial de duas partes do Humor À Primeira Vista, com Gustavo Carvalho, recorda o “burnout total” que sofreu ao trabalhar diariamente na rádio, critica o humor preguiçoso “que apanha boleia da juventude”, realça a “química” que sentiu ao trabalhar com Vasco Pereira Coutinho, explica a origem do seu instinto de sobrevivência e revela os tempos em que deu explicações “de tudo” e o truque para que os seus alunos tivessem “resultados fantásticos”.

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