Ana Figueiredo: “Quando fazia apresentações levava sempre uma fotografia que dizia: ‘Quando for grande não quero ser princesa, quero ser CEO’”
Nasceu em Lisboa, em 1974. Viveu com os pais e os avós em Benfica, mas foi na linha de Cascais que cresceu. Aprendeu a ler e a escrever muito cedo para conseguir comunicar com o avô que tinha problemas de audição. Foi pela mão do avô que entrou no ténis e era com ele que ia ver os jogos do Benfica. Licenciou-se em Administração e Gestão de Empresas e entrou para a Altice Portugal em 2003. Desde pequena que é incentivada pela avó e pela mãe a lutar pelos direitos das mulheres. Não sabe como seria a sua vida se tivesse nascido um homem, mas já sentiu que a sua voz foi "ouvida" por ser mulher. Em 2018 mudou-se para a República Dominicana e tornou-se a primeira mulher a presidir uma operadora de telecomunicações naquele país. Foi nomeada CEO da empresa em 2022 e admite que é um cargo cada vez mais "desgastante e muito físico". Um ano depois de assumir o cargo a empresa viu a sede, em Lisboa, ser alvo de buscas na Operação Picoas, e confessa que foi complicado gerir as equipas: "Expliquei à minha equipa que aquilo não era um problema. Na República Dominicana deixámos 4 milhões sem rede e isso foi um problema". Ana Figueiredo é a convidada no Geração 70 desta semana
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