Neocolonialismo na culinária do Cerrado

Depois de 30 anos, o livro pioneiro do hip-hop foi relançado, ou melhor, remasterizado. É assim que denominada o autor, Spency Pimental, jornalista, pesquisador e um dos responsáveis por documentar parte importante do movimento negro no Brasil ao longo dos anos 1980 e 1990. Ele conta sobre porque a obra volta ao público neste momento e que reflexões são importantes para este momento histórico.

"Cidade efervescente e irmã", é assim que Caracas é descrita pelo muralista Fernando Cazé, artista carioca que faz questão de lembra que tem sangue latino. Renomado no Brasil por ter sido um dos responsáveis pelo projeto Negro Muro, que homenageia figuras negras da nossa cultura, Cazé é um exímio intercambista das artes no nosso continente. Recentemente ele esteve em um festival de muralismo na Venezuela e contou sobre a experiência no país hermano.

Ela está desfilando na praça de peça nova. Elisa Lucinda está em cartaz no Rio com o espetáculo O Princípio do Mundo, que traz uma perspectiva matriarcal e negra sobre a origem da humanidade. Ela Conversa Bem Viver sobre o espetáculo e como a sociedade evoluiu no combate ao racismo, mas precisamos seguir avançando

Alex Atala não passou ileso quando foi pegar ingredientes para seus pratos na comunidade quilombola Kalunga, no interior de Goiás. O caso aconteceu em 2019, mas segue atual para explicar a relação neocolonial que se perpetua entre populações tradicionais e grandes nomes da gastronomia. É sobre isso que discorre a tese de doutorado da cientista social e cozinheira Thalita Ferreira. Ela que Conversa Bem Viver nesta quinta (11), dia do Cerrrado

Premiado, O Agente Secreto chega, pela primeira vez, no Brasil. O longa estreia nesta quarta-feira (10) na cidade em que foi rodado, Recife, a terra do diretor, Kleber Mendonça Filho. Quem conta mais história e Conversa Bem Viver é Thomás Aquino, ele interpreta o personagem Arlindo no longa. Na entrevista ele fala mais sobre as cenas em Vale Tudo e também na série Guerreiros do Sol

Há um ano o Brasil perdia seu maior xilogravurista, J. Borges. Talvez pouco conhecido de nome, mas o oposto em relação as suas obras. O trabalho dele representou o Nordeste do país como poucos e atravessou divisas e fronteiras conquistando o público de todas regiões. Quem conta mais desse legado e Conversa Bem Viver é o neto, Gustavo Borges. Também artista que segue traçando os mesmos riscos e cores do avô

É difícil um documentário lotar salas de cinema, mas Silvio Tendler conseguiu. Na década de 1980 ele lançou Jango, contando a história do presidente deposto pelo golpe militar. A produção foi abrilhantada por ter a trilha sonora desenhada, simplesmente, por Milton Nascimento e Wagner Tisso. É deste doc que surgiu Coração de Estudante. Quem conta essas história e Conversa Bem Viver é João Vicente Goulart, filho de Jango e amigo de Tendler

Neste dia da Amazônia, 5 de setembro, uma provocação vinda da filha de um dos maiores protetores desta floresta. Angela Mendes, filha de Chico Mendes, histórico seringueiro e líder sindical chama a população a fazer parte da luta pela floresta em pé e proteção dos povos que vivem nela.

Economia verde faz diferença ou está apenas escondendo o verdadeiro problema? É a partir deste questionamento que o pesquisador Andrei Cornetta escreve a obra recém publicada Crise ambiental e os negócios do clima: uma perspectiva crítica-popular pela Expressão Popular. O autor analisa também alternativas populares aos discursos mercadológicos, com atenção especial ao projeto do MST, apontando soluções já em curso no país.

Adriana de Faria atravessou o Brasil e não foi à toa. De Belém, ela foi ao Festival de Gramado levantar três Kikitos de ouro. Um deles endereçado justado à ela, como melhor diretora, os outros dois relacionado ao curta que ela conduziu, Boiuna. Ela Conversa Bem Viver sobre esse reconhecimento, não só do filme, mas do cinema nortista de forma geral. Faria também critica a objetificação que cineastas sudestinos fazem da Amazônia