
A crise climática é, ao mesmo tempo, um desafio científico, político e humano. Ela atravessa fronteiras, afeta comunidades inteiras e redefine as relações entre países. Mas, diante de um problema tão global, o que realmente acontece nos espaços onde esses debates deveriam ganhar forma? Como as decisões ou a falta delas, tomadas por líderes mundiais moldam o futuro de regiões como a Amazônia? As conferências climáticas nasceram da urgência de responder a essas perguntas. Mas o que acontece quando essas discussões esbarram em interesses econômicos, disputas geopolíticas e desigualdades estruturais?Na última Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, a COP30, realizada em Belém, governos, cientistas, ativistas e comunidades tradicionais se encontraram para discutir o futuro do planeta. Muito se falou em preservação da Amazônia, em transição energética, em justiça climática. Mas o que realmente foi decidido? O que ficou só no discurso? E, sobretudo: como essas negociações internacionais impactam o Brasil, a região amazônica e populações diretamente afetadas pelas mudanças climáticas?Pra discutir tudo isso, a gente conversa hoje com o Rafael Stern, cientista na área de geociências, pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Stanford, doutor pelo Instituto Weizmann, mestre pelo INPA em Manaus e geógrafo pela UFF. Ele também já trabalhou como consultor no Ministério da Agricultura de Israel.
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