O programa do governo regional da Madeira começou ontem a ser discutido e o mais provável é que o mesmo venha a ser rejeitado com os votos do PS, JPP e Chega.
Miguel Albuquerque, presidente do governo regional, diz estar preparado para novas eleições antecipadas e recusa-se a ser substituído, que é o que pede o seu antecessor, o histórico Alberto João Jardim.
Este bloqueio institucional é um sinal claro de que os partidos não conseguem encontrar consensos e que o próprio sistema político se esgotou na Madeira, que nunca teve uma instabilidade tão grande, porque sempre se habituou a maiorias políticas.
Teresa Ruel, professora de Ciência Política do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP), especialista nas autonomias regionais e, já agora, madeirense, entende que a insistência de Miguel Albuquerque pode ser um “fim de ciclo anunciado para estes governos de maioria do PSD” e que, neste cenário, o crescimento do partido Juntos Pelo Povo pode desempenhar um papel de maior importância na difícil aritmética madeirense.
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